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Para quem esperava um grande festival, teve uma surpresa: foi ainda maior e melhor.
Para quem esperava muito frio, também uma surpresa, não fez tanto frio como nos outros anos - talvez porque o ‘fire’ foi muito forte.
Como em todos os anos, o espaço ‘house of fire’ totalmente organizado e preparado para receber o grande público que vai em busca de uma grande experiência musical, cultura, gastronômica e afins. Como era de costume, muitas pessoas deixam para chegar no Sábado pela manhã, mas desta vez, quem lá esteve no camping ou mesmo apenas no evento, notou a grande diferença de público deste ano para a noite de Sexta.
Mas, ainda bem que o espaço estava preparado. A organização do evento novamente deu um show. Tudo muito organizado tanto para adultos quanto para crianças, tanto para comer, como para beber. Tanto para comprar quanto para vender.
As fintas de pulso com o cartão magnético para as compras foi do melhor. Simples, prático, rápido e sem confusão. Facilmente comprávamos nossas coisas simplesmente encostando nosso cartão no aparelho.
Comida boa, bebida boa, e a música? Ahh o que dizer da música?
Foram tantas experiências musicais que nem dá para descrever ao certo. Tivemos, desde Flávia Coelho, brasileira que balançou as estruturas do Bushfire na Sexta a noite, até os incríveis Georgetown, a talentosíssima Alice Phoebelou, The Grammers, entre muitos DJs como Bob, Cybos, na disco mais louca e quente de sempre.
O Palco principal sempre a bombar com grandes nomes. O anfiteatro foi pura magia. Grandes performances desde Rock à Jazz. O Celeiro estava cheio de música, cultura, e um estilo próprio de sentar no chão e ouvir uma boa música até de um desconhecido que foi ao palco tocar na Jam section.
"O Bushfire é algo que mexe conosco. Ficamos meses a preparar nossa espírito para estar cá" (Margaret Mali - Hungria)
A diversidade cultural, diversidade de raças, cores, credos, tudo isso são pontos marcantes para esse grande festival que leva até a Swazi um mundo inteiro de pessoas que se misturam para curtir a incrível vibe do local.
Muitas nacionalidades, muitos personagens que se misturam na multidão. Apesar de estar bem cheio este ano, até mais cheio que os anos anteriores, mas os espaço acomoda a todos com muito conforto e muita tranquilidade. Espaços de comida, o espaço wi-fi com cafés maravilhosos, e para quem está ainda acelerado, após os espetáculos, podem curtir a tenda da discoteca até as tantas.
"Tocar em um Festival como este é ter a certeza de que escolhi a carreira certa" (Músico)
O camping estava repleto. Mesmo na Sexta que geralmente não estava ainda tão cheio. Mas embora estivesse um público grande presente, estava tudo tão organizado que mal notou-se que estava assim tão cheio. Estava tudo mesmo organizado. Tendas armadas num fasto relvado, divididas e organizadas por corredores, com privacidade, com espaço para fazer seu churrasco. Balneários e duches bem arrumados, água quentinha, e uma malta muito bem disposta a manter tudo na paz e na organização.
O que sabemos é que o Bushfire 2018 foi top, top, top!! Quem foi pode dizer, quem não foi só lamentar! ;)
